Viagem ao Outro Lado do Mundo

Este post retracta uma análise livre e despreocupada sobre algo da nossa realidade, que de alguma forma inquietou os seus autores… Há instantes que são mágicos, que se reflectem de forma determinante na nossa vida. Se um dia decidimos fazer uma viagem ao outro lado do mundo, para lá nos reencontrarmos, não esperamos certamente que esta se transforme num autêntico pesadelo, já que não aguardamos a perda, mas sim, o retorno daquilo em que acreditamos… mas, e se o caos se instala, e perante tal desorganização incompreensível, que podemos fazer? A vida é incompreensivel! Por vezes é nas alturas de maior felicidade, de maior esperança, que o caos se instala... que nos perdemos. As viagens que fazemos são, em parte, o destino que escolhemos e em parte o que o destino escolheu para nós. É no receio deste último que muitas pessoas escolhem nao fazer qualquer viagem. Mas perdermo-nos é um risco normal, quer façamos uma viagem ou nao. O outro lado do mundo esta tão perto do pesadelo, da perda e do caos como o lado em que nos encontramos. E se vemos mais magia do outro lado do mundo, por que esperamos?! By Helix and Miss Poetry

Interessante, Intenso, Avassalador

Ao longo da vida, passamos por várias etapas e em cada uma delas vivemos alegrias e superamos dificuldades. Perante a diversidade de caminhos que podemos seguir, fazemos opções, mais ou menos conscientes. Ao longo deste percurso, penso que todos ansiamos pela felicidade. A obtenção desse estado e experiência sublime tem causas diferentes para cada um de nós; assim, se estamos envolvidos em algo que consideramos interessante, desafiante (de acordo com os nossos padrões), algo que nos fascina e seduz, quer seja na dimensão afectiva ou a nível profissional, podemos experimentar sensações intensas, que podem ser avassaladoras, independentemente da fase da vida em que nos encontramos. Gostava de descobrir a vossa opinião… Beijinho especial para todos.

We all are looking for attention

De alguma forma, todos nós procuramos ser o centro do universo de alguém.Nas várias dimensões de vida, gostamos de ser valorizados e reforçados por aquilo que fazemos e somos. Com maior ou menor protagonismo, a verdade é que gostamos de brilhar… um brilho incandescente, que deslumbre quem nos rodeia e centre em nós a atenção de quem desejamos. Ser a “estrela” da constelação, eleva-nos.

Beijinhos às Estrelas deste Blog :-)

Efémero

Efémero pode ser um sorriso encontrado num momento, pode ser um olhar cruzado no vazio, pode ser uma brisa que nos toca suavemente, ou até uma palavra que voa ao sabor do vento, mas que permanece para sempre no jardim do nosso coração, transportando-nos para um tempo e espaço para além do agora… Beijinhos

Liberdade de Escolha nas Próprias Mãos - IVG

Daqui a alguns dias (11 de Fevereiro), a sociedade portuguesa será uma vez mais chamada para se posicionar relativamente à Interrupção Voluntária da Gravidez. No passado, as mentes mais tradicionalistas e talvez uma demissão em relação à condução da nossa vida social, associada a uma preponderância da representação religiosa, levou-nos a dizer não à despenalização do aborto. Entretanto, muitas mulheres e jovens realizaram IVGs (18.000 no ano anterior). Sem querer desresponsabilizar a pessoa que toma tal decisão, é óbvio que não se pretende estimular o aborto como prática de planeamento familiar. Pelo contrário, uma legislação que enquadre e permita o acompanhamento mais próximo das pessoas, pode favorecer práticas seguras de planeamento familiar. Será que alguém que receia pela descoberta da sua condição actual ou passada, encontra força e motivação para procurar ajuda num sistema de saúde que pode condená-la? Tal impedimento pode levar, inclusivamente, à replicação do comportamento. As associações não governamentais, nomeadamente a Associação para o Planeamento da Família (APF), fazem um trabalho excelente na área da divulgação e aconselhamento; quem conhece bem esta área, sabe que é preciso muito mais que informar, é preciso formar, formar para a tomada de decisão. Dizer sim à despenalização não é defender a morte assistida, mas sim enquadrar situações já existentes, permitir o seguimento adequado e evitar o abandono, os maus tratos e outros tipos de negligência às quais muitas crianças são sujeitas. Mais ainda, se a mulher que tenciona abortar for recebida num clima de neutralidade e escutada nas suas angústias, poderá até encontrar motivação para tomar outra decisão, eventualmente até, dar seguimento à gravidez, afinal desejada. O companheiro poderá e deverá também ser implicado neste processo, são precisos 2… Caso contrário, o clima de suspeição e o afastamento das mulheres do sistema de saúde, continuará a estimular o aborto ilegal, que favorece o enriquecimento de algumas classes, bem como as más condições sanitárias em que muitas vezes este acaba por suceder. Neste espaço de reflexão, pretendo agitar consciências e promover a troca de opiniões de diferentes perspectivas. Desta vez não podemos ignorar e fingir que não vemos. Amigos, conto com os vossos comentários :) Thanks Pedro Almeida pela inspiração http://margaritenhos.blogspot.com/2006/12/interrupo-voluntria-da-gravidez.html