Wednesday, July 28, 2010

Avestruz???

Espanta-me a limitação das mentes que estão à frente dos destinos deste país e das empresas, turvadas que estão pelos modelos do passado, que apesar de totalmente falidos, são usados até à exaustão, para provocar danos naqueles que supostamente deveriam ser acarinhados pela entidade/instituição à qual dedicam grande parte da sua vida. Está demonstrado que a promoção de bem-estar e satisfação com o posto de trabalho está correlacionada com a entrega do colaborador e com a partilha dos objectivos da empresa. Então porque motivo é que as nossas chefias continuam a agir em contra-ciclo? Ignoram os modelos bem sucedidos de outros países, aplicados também por empresas estrangeiras em território nacional. Trata-se de um modelo de liderança no qual os talentos de cada um estão ao serviço da empresa, no qual se procura promover um clima de inter-ajuda e mobilização colectiva, uma vez que todos se encontram do mesmo lado da “trincheira”. Então, o que leva as nossas chefias a actuar em contra-ciclo? Talvez seja a incapacidade de fazer diferente… aliado à presunção de que assumir a ignorância o fragiliza… Mas não serão eles bem mais frágeis quando se recusam a progredir? Tal como a tecnologia também os modelos relacionais evoluem, estão em mutação constante, evolução essa que não podemos ignorar. Veja-se por exemplo como eram as relações há 20 anos e como são actualmente. As mudanças são assinaláveis, as pessoas vivem de forma diferente, logo, as empresas têm actualmente, uma vida própria e dinâmica diferente! Compensa ser avestruz, por quanto tempo?

Wednesday, July 14, 2010

Unidade de Medida: Consciência - a 2

Haverá algum de nós que, no meio das convenções da sociedade, seja capaz de aceder ao seu “eu” interior, quando somos programados desde o berço para nos integrarmos nas selvas de betão como autómatos? Esgrimir argumentos com a sua consciência plena e mais intimamente ligada ao universo complexo da alma humana, que todos temos dentro de nós, mas que relegamos ao esquecimento? Parece que sentir é proibido, ou selectivo, conforme convém… Estaremos nós a corromper a nossa alma, com esse exercício perigoso, que, na maioria dos casos, a longo prazo nos leva à dessensibilização progressiva e nos afasta da nossa verdadeira essência, tornando-nos peças de engrenagem de uma máquina e não de um ecossistema vivo e em harmonia com a natureza e com quem é importante nas nossas vidas... Haverá algum de nós capaz de sentir incondicionalmente, até nas pequenas coisas da vida? Quem vê com os olhos da alma e à luz do seu coração, assiste à constante corrupção dos valores basilares que constituem a forma como medimos o mundo e as pessoas à nossa volta, alterando o DNA dos relacionamentos, pois a nossa auto-consciência é instigada a permanecer adormecida no meio do consumismo e ambição, muitas vezes desmedida, que nos é incutida, para fazer face à competitividade das nossas selvas urbanas, onde quase sempre nos assemelhamos mais a animais, do que ao suposto Homem sábio (Homo sapiens). Li em tempos uma citação que dizia: “A natureza do Homem é destruir-se a si próprio e a tudo o que o rodeia”. Será que está em curso a nossa destruição interior, a anulação da consciência que nos permite ter bom senso no amor e em todas as vertentes da vida? Só me resta tentar despertar consciências adormecidas e esperar que estas façam o mesmo, pois o ser humano, na sua essência, quando se encontra com o seu “eu” interior, é especialista na criação e não na destruição! Essa é a minha mais profunda crença e será sempre a minha eterna "religião" From MC Wolf to the world :)

Tuesday, July 13, 2010

Unidade de Medida: Consciência

Que sociedade é esta? Seremos nós meras peças da engrenagem, que se movem ao sabor da vontade de alguns, tendo como móbil o dinheiro e o desejo de poder? Para onde nos leva esta busca incessante por aquilo que não temos, negligenciando o que de mais precioso temos? Seria este o caminho evolutivo da especie humana, previsto por Darwin? Uma semana recheada de bons momentos para todos :)

online Free Web Counter
Free Counter