Monday, March 24, 2008

A Brevidade da Existência Humana

Vivemos num parêntesis de tempo e nem nos apercebemos disso, com a correria desenfreada de actividade em actividade. Por ser tão breve, devíamos viver a vida com sabedoria! Num “minuto”, estamos num colo protector, noutro, já percorremos o mundo sozinhos e noutro, estamos novamente dependentes e limitados na nossa existência. No meio de tudo isto, o que é que é realmente importante na vida de cada um de nós? Será ganhar cada vez mais dinheiro, para assim podermos desfilar perante o olhar que esperamos invejoso de uma sociedade, por vezes frívola, numa tentativa imparável de afirmação de superioridade e domínio dos demais, será isto? Pelo caminho ficam pessoas das quais nem nos apercebemos, outras, conhecidas, que não tivemos “tempo” de amar... Para onde caminhamos? Será a isto que queremos chegar?

Espelho

Ao espelho, o reflexo de si mergulha-a num turbilhão de emoções contraditórias; é bem claro o percurso e as experiências que teve, e foram muitas... cada “marca” no seu rosto, que insiste em afirmar-se de forma proeminente, retrata uma fase, um momento. De olhos fechados, deixa se invadir pelo filme da sua vida... recorda cada pessoa, cada sorriso que deu e recebeu e também aqueles que não teve oportunidade de “trocar” e foram alguns... porquê? Por inércia, por não saber como, por não querer. Agora que lhe restavam apenas alguns anos de vida, sabia exactamente aquilo que devia ter feito e o modo como devia ter orientado a sua vida, mas foram tantos os anos em que vagueou sem rumo, presa àquilo que afinal pouca importância tinha... Jamais podia fazer o tempo voltar para trás, ou recuperar o que estava perdido para sempre, mas ainda lhe era possível atenuar algum do ressentimento, se agora se concentrasse naquilo que considerava realmente importante – as pessoas, a sua felicidade... Deixaria então de assistir ao filme da sua vida, para passar a realizá-lo!

Wednesday, March 19, 2008

Borboleta Azul

Beleza rara e única ...

Monday, March 03, 2008

O Feitiço da Estrela Mágica

Envolvida em magia, flutuante, errante, sem saber para onde ia... deambulava entre as nuvens... tão leve, como uma princesa dos contos de fadas, da terra do nunca, onde Peter Pan habitava. Estava sob efeito do feitiço e não tinha consciência disso... sentia-se tão bem, na sua verdadeira essência transbordante... tinha visto a estrela mágica, que era avistada uma única vez na existência humana; estrela da vida e do amor, que se distinguia das restantes apenas pelo olhar de quem a observava... Por ser assim especial, ela podia elevar-se e chegar onde quisesse, sentia isso dentro de si... Esse “poder” que lhe havia sido concedido, podia espalhar-se pelo mundo, como pequenos grãos de areia ao sabor do vento numa alvorada... O “poder” de amar e ser amada, de sentir e de provocar sensações... de flutuar, de viver, dentro e fora de si...

online Free Web Counter
Free Counter