Wednesday, June 27, 2007

Se Eu Tivesse uma Varinha de Condão…

Transformava o mundo num lugar mágico, repleto de brilho e harmonia…

Então, no lugar da saudade, estaria o desejo do reencontro;

A tristeza do amor perdido seria substituída pela esperança e expectativa no futuro;

O luto daria lugar à consciência de uma vida bem passada, valorizada, e não apenas em função do elogio póstumo.

Em vez da ira, suscitada pela indignação, apareceria a tolerância em relação a quem não conhece outra forma de agir;

Os direitos individuais seriam respeitados e a sociedade empenhar-se-ia em reintegrar aqueles que os violassem.

A carência de muitos países, seria contrabalançada com a recuperação do equilíbrio dos países ricos. Os líderes governamentais jamais permitiriam que a pobreza existisse, uma vez que TODOS os seres humanos são importantes.

O planeta que habitamos passaria a ser respeitado e considerado com algo a preservar activamente.

As pessoas gastariam a sua energia em obras pessoais, mas de utilidade colectiva; procurando a auto-realização, que faz mais sentido, se socialmente integrada (ainda que se destaque pela diferença).

Mas isto só seria possível, se as pessoas fossem humanas, ah claro, e se eu tivesse uma varinha de condão…

Tuesday, June 19, 2007

A Coragem é Inimiga do Medo

Por vezes, deixamo-nos controlar pelo medo, pelo receio, sendo esse sentimento de incapacidade k nos impede de progredir. Como um fantasma, que paira sobre nós e nos afasta daquilo k realmente desejamos. Muitos dos receios são construídos por nós,antecipados, não existindo ameaça real. Podemos escolher ter uma vida simples, porém medíocre, ou arriscar e utilizar o melhor antídoto - a coragem, funcionando esta como motor para superar as dificuldades k possam surgir... Já k a coragem é realmente inimiga do medo.

Andei a remexer nos meus textos e encontrei algo que escrevi numa noite qualquer, já não sei bem qual...

Matei-te sem saber porquê

Talvez porque não conseguia suportar a tua existência

Muito menos imaginar estar sem ela

Saltava de contradição em contradição

Eram os paradoxos que me alimentavam

Estava aprisionada

Matei-te então e continuo sem saber porquê!

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