
A Inutilidade do Sofrimento
Vivemos para sofrer ou sofremos para viver?
Deixamo-nos controlar pelas situações, que não conseguimos gerir. Dramatizamos os problemas, ampliando as suas consequências e, consequentemente, sofremos desnecessariamente...
Culturalmente, encerramo-nos no fado, canção sofrida, que serve de alibi a um destino que consideramos inevitável.
Remetemos então para uma eventual existência espiritual, a felicidade, já que nos julgamos incapazes de a construir na realidade que temos - o hoje, o agora.
Assim, o pessimismo acompanha-nos e encaminha-nos para o fracasso adivinhado, quase desejado, para que desta forma, a teoria de base seja reforçada, uma vez mais...
É sabido que o sofrimento desnecessário, desencadeado, muitas vezes pela visão do "copo meio vazio", em detrimento do "copo meio cheio", encurta a nossa vivência e poderá expressar-se (frequentemente) no corpo, levando-o a adoecer.
Relativizar é o segredo de tudo isto, sofrer Q.B. e VIVER.