Momentos VI
A Inutilidade do Sofrimento Vivemos para sofrer ou sofremos para viver? Deixamo-nos controlar pelas situações, que não conseguimos gerir. Dramatizamos os problemas, ampliando as suas consequências e, consequentemente, sofremos desnecessariamente... Culturalmente, encerramo-nos no fado, canção sofrida, que serve de alibi a um destino que consideramos inevitável. Remetemos então para uma eventual existência espiritual, a felicidade, já que nos julgamos incapazes de a construir na realidade que temos - o hoje, o agora. Assim, o pessimismo acompanha-nos e encaminha-nos para o fracasso adivinhado, quase desejado, para que desta forma, a teoria de base seja reforçada, uma vez mais... É sabido que o sofrimento desnecessário, desencadeado, muitas vezes pela visão do "copo meio vazio", em detrimento do "copo meio cheio", encurta a nossa vivência e poderá expressar-se (frequentemente) no corpo, levando-o a adoecer. Relativizar é o segredo de tudo isto, sofrer Q.B. e VIVER.
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