Vamos Escolher?

Por vezes fico inquieta, quando assisto a atitudes de vitimização e agressividade deslocada. É como se por momentos, não tivéssemos consciência da responsabilidade que temos sobre os nossos actos. Quando dirigimos a nossa frustração a alguém que se cruza connosco, estamos certamente a fazer a escolha errada; sim, é uma escolha, mais ou menos consciente; errada porque não é uma forma construtiva de encarar a situação e muito menos se o alvo é ao acaso… Tal atitude oculta, por vezes, inseguranças, e funciona como escape para algo com o qual não sabemos lidar. Há quem chame emoções tóxicas à ira (raiva), à tristeza, entre outras, uma vez que estas consomem a nossa energia e podem transportar-nos para um ciclo vicioso patológico. Este ciclo pode ser quebrado se nos apercebermos do poder que temos sobre o nosso estado de espírito, sobre o nosso comportamento, sobre a nossa vida. Uma perspectiva optimista sobre a vida (não confundir com ingenuidade) tem um enorme potencial, que se reflecte no bem-estar físico e psíquico; se perspectivarmos as situações difíceis como desafios, a superação das mesmas é facilitada, já que a pessoa terá capacidade para se auto-motivar… Alem disso, é também com o sofrimento (por vezes inevitável) que mais crescemos. Mas tudo isto só é possível, se reconhecermos que somos capazes de errar, mas também capazes de alterar aquilo que sentimos não estar bem em nós… é só escolher!

Beijinhos