Dependências Afectivas
Algumas pessoas têm uma estranha forma de amar… desenvolvem relacionamentos demasiado próximos, que as impedem de manter a integridade do seu espaço pessoal. Cada um de nós, tem necessidade de viver a relação do eu consigo mesmo, bem como, do eu com o outro (s). Por limitações pessoais, podemos não ser capazes de tolerar uma existência na qual o eu se diferencia do outro; a distância à qual o outro se posiciona em relação a nós, é variável, mas deverá existir, sob pena de uma diluição do que somos, ou da perda da identidade individual.
À semelhança das dependências químicas (drogas, álcool, tabaco, etc.), as dependências afectivas que desenvolvemos, são auto-sustentadas e podem alienar-nos daquilo que podemos vir a ser. Podem igualmente ser bem geridas, correspondendo então a relações próximas, desejadas e vividas com maturidade.
posted by CéuGomes @ Wednesday, December 13, 2006
2 Comments
2 Comments:
Sem mais a acrescentar relativamente a perspectivacao do envolvimento mutuo dos sujeitos numa relacao. As tuas palavras resumem o meu entendimento na perfeicao: acima de tudo e sempre, temos de fazer um esforco por ser saudaveis. E claro que ha momentos para ambos se perderem um no outro, momentos em que cada um nao sabe onde o seu eu comeca e onde acaba, dada a intensa simbiose que os pode ligar. Mas como tudo na vida, tudo sem gerido, mesmo os momentos em que nao estas a gerir seja que for, deveras antes ter gerido esse momento, antes dele comecar.
E para quem comecava a dizer que nao tinha nada a acrescentar, la acresentou um bocadito!!
Beijinhos
Anónimo Especial:
3 palavras: És um amor!
;)
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