Indiferença

"O oposto da vida não é a morte, é a indiferença." Erik Wiesel Lidar com indiferença com uma situação ou pessoa, parece ser realmente uma arma poderosa e letal; viver na indiferença, implica estar alheio à realidade envolvente. Mas será esta ausência da realidade compatível com o equilíbrio psíquico? Os quadros clínicos patológicos mostram que tal não é viável; porém, se imaginarmos um contínuum, com dois extremos – a hipervigilância neurótica num deles e o total alheamento da realidade, no outro, percebemos que ali pelo meio, pode estar cada um de nós. A questão reside no ponto de equilíbrio… De certa forma, a indiferença, pode então assemelhar-se à desistência da vida, claro que tal implica um nível exacerbado da mesma (patológico portanto). Pode constituir uma arma, um refúgio às relações interpessoais; pode ser usada para ocultar sentimentos ou a ausência deles. E todos reconhecemos o poder que a distância emocional indesejada tem sobre nós… Assim, o posto da vida pode mesmo ser a indiferença, já que ela nos impede de viver! Beijocas a todos e não sejam indiferentes, comentem!!! :)